Por Sergio Ferreira
A Organização Mundial da Saúde (OMS) registrou no domingo (13/9) um novo recorde do aumento de infecções de covid-19, com 308 mil notificações nas últimas 24 horas. O recorde anterior havia ocorrido em 6/9, com 307 mil novos casos.
Segundo o órgão, cerca de 5.500 pessoas morreram nas últimas 24 horas, e a cifra total de mortes na pandemia chegou a 917 mil vítimas.
Os maiores aumentos foram registrados na Índia, nos Estados Unidos e no Brasil.
Mais de 28 milhões de casos, de acordo com a OMS, já foram confirmados no mundo, metade deles nas Américas.
Segundo a OMS, a Índia registrou 94.372 novos casos de covid-19 no domingo (13/9), seguido dos EUA (45.523) e do Brasil (43.718).
Mais de mil pessoas morreram nos dois primeiros países, e outras 874 no Brasil.
O Brasil tem o terceiro maior número de casos confirmados no mundo, atrás dos Estados Unidos e Índia.
A Índia registrou em agosto sua maior alta de casos desde o início da pandemia, com mais de 2 milhões de casos. O país teve naquele mês uma média de 64 mil novos casos por dia, alta de 84% em relação a julho. O número de mortes passou de mil desde o início de setembro.
O Brasil, que ultrapassou os 4,3 milhões de casos da doença, tem registrado queda do número de novas infecções diárias desde 5/9. No espaço de uma semana, a média passou de 41 mil casos em 24 horas para 27 mil, a menor cifra desde meados de junho.
Mais de 131 mil pessoas morreram de covid-19 no Brasil, que lidera este segmento na América Latina. O número médio de mortes diárias também tem caído, de 852 em 5/9 para 715.
Líder global em número de casos e mortes, os Estados Unidos registraram mais de 6 milhões de infecções até o momento. Houve um aumento de casos em julho, mas os números têm caído desde então. Mais de 194 mil pessoas morreram em território americano na pandemia em decorrência da covid-19.
Países ao redor da Europa têm registrado aumento do número de casos em meio ao temor de um ressurgimento do vírus.
Governos voltaram a adotar quarentenas nas regiões mais afetadas e reforçaram as recomendações para que a população utilize máscara e pratique o distanciamento físico de outras pessoas.
Países de outras regiões também têm enfrentado o avanço do vírus, como Peru, Israel, Coreia do Sul e Austrália.
Em 13/9, a polícia do Estado australiano de Victoria prendeu mais de 70 manifestantes contrários às determinações para não sair de casa. Cerca de 250 pessoas foram a um protesto em Melbourne organizado em grupos e páginas de redes sociais que promovem teorias conspiratórias sobre a pandemia.
Victoria se tornou o epicentro do surto na Austrália, com 75% dos casos e 90% das mortes do país.
A vizinha Nova Zelândia, por outro lado, se prepara para suspender restrições adotadas para conter o avanço da doença. O país tem sido bem-sucedido em seu combate, mas acabou adotando medidas de controle após um aumento de casos na cidade de Auckland.
Com casos crescentes, Israel decidiu adotar novamente uma quarentena no país inteiro. A medida restritiva deve durar mais três semanas. Foram registrados mais de 153 mil casos e 1,1 mil mortes em Israel por causa da covid-19.
Fonte : https://www.bbc.com/portuguese/internacional-54149787
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