Por Visual News Noticias / Sérgio Ferreira
Durante
a votação das contas do Executivo relativas ao exercício financeiro de
2016 em 7ª Sessão Extraordinária na manhã desta quinta-feira (27), o
vereador Orlando de Amadeu (PSDB) usou a tribuna para largar o doce
contra a aprovação das contas de 2016 do ex-prefeito de Simões Filho e
atualmente deputado estadual Eduardo Alencar (PSD). A ofensiva contra o
ex-gestor durante a declaração de voto gerou um grande desconforto e
incômodo no meio da ala oposicionista ligada ao grupo político de
Alencar que esteve no plenário da Câmara para acompanhar a votação de
cada um dos edis sobre as contas. Em
discurso forte, o vereador desabafou os motivos que o levaram a decidir
pelo voto contra a aprovação das contas do ex-prefeito. “O
meu voto é pelo abandono dessa cidade por 8 anos, de 2009 à 2016. O meu
voto é pelo abandono dessa cidade, pelas dívidas deixadas para o povo
de Simões Filho pagar, pelas famílias que ficavam desempregadas em
outubro daquele ano e só voltava em março aqueles que ficavam
trabalhando de graça para poder garantir o emprego, pelos meus irmãos da
Igreja Batista que ficaram vários anos sem receber o aluguel, pelos
meus irmãozinhos da Igreja Católica que ficaram também sem receber os
alugueis e sem poder fazer a manutenção nos prédios que eram alugados
para a Prefeitura para funcionar escolas. Quem é da cidade conhece as
escolas que funcionam nos prédios que eram alugados pela Prefeitura”,
contou. De
acordo com o parlamentar, o estopim para declarar contra a aprovação
das contas de 2016 também foi à dívida pública e o descaso na saúde e
nas comunidades por parte do ex-gestor no município de Simões Filho que,
segundo ele, deixou a cidade em estado de completo abandono. Outra
motivação para disparar voto contrário à aprovação das contas, segundo
Orlando, se deve a falta de pagamento dos salários dos funcionários, à
época, da Prefeitura de Simões Filho no mês de dezembro. “Os salários
dos funcionários. O que me dá mais pena sabe o que é? São os
funcionários que no último mês do ano, em dezembro, esperava para fazer
sua festa e não tinha salário. Olha como é triste as pessoas não terem o
seu salário, e outras e outras coisas que aconteceram em nossa cidade e
o povo de Simões Filho sabe que aconteceu”, relatou. Em
outro momento, Orlando criticou a postura de ex-gestores que, segundo o
edil, tomavam as decisões administrativas importantes fora de Simões
Filho e não dentro da cidade. “O meu voto hoje é em repúdio a essas
pessoas que se aproveitaram do povo dessa cidade e foi contra o povo da
nossa cidade. O povo de Simões Filho já deu a resposta em 2016. A
decisão da nossa cidade, o que ia se fazer em Simões Filho era decidido
nos hotéis, nos shoppings e restaurantes, e hoje, a cidade de Simões
Filho é decidida aqui em Simões Filho. Então, isso incomoda muita gente.
Eu digo as pessoas e aos senhores vereadores, os senhores conhecem o
que está acontecendo em nossa cidade”, falou. “Todos sabem que o meu
voto é por conta desse descaso que sofreu a nossa cidade. Vai continuar
sendo da mesma forma. Como foi o meu primeiro voto, vai ser o segundo
voto, pelo abandono que essa cidade sofreu, mas acredito em Deus que
nunca mais irá sofrer”, completou Orlando, que enalteceu o zelo da atual
gestão do prefeito Dinha com as contas públicas. “Simões
Filho, na gestão do prefeito Dinha, está com suas contas atualizadas
porque a outra gestão não tinha contas atualizadas?”, comparou. Fonte: Simões Filho em pauta
“O
meu voto aqui é pelos R$ 300 milhões do INSS que o município está
devendo e foi parcelado por esta Casa por todos os vereadores, até o
vereador da oposição aprovou o parcelamento do empréstimo deixado pelo
ex-gestor. O meu voto é pelo abandono da saúde, pois quando nós chegamos
encontramos postos de saúde fechados, pelo abandono que ele deixou em
todos os bairros da cidade, inclusive o bairro onde eu moro, Palmares,
Pitanga, Dandá, Fazenda Baixão e Cidade de Deus não receberam um grão de
terra em 8 anos de governo. O povo sofria quando queimava uma bomba,
fazia vaquinha para consertar a bomba, e hoje, isso não acontece no
governo do prefeito Dinha, pelos débitos que ele deixou com a Coelba por
não pagar a luz, pelos débitos que ele deixou com a Embasa, pois não
pagava água, pelos débitos que ele deixou com a Telemar que ele não
pagava o telefone, pelos débitos que ele deixou com a OI por não pagar o
uso do celular que a Prefeitura tinha, não pagava aos fornecedores,
como a empresa do Lixo ficou 6 meses sem receber os seus proventos, a
empresa APMI ficou 3 meses sem receber os seus proventos. A gente tinha
uma cidade que era governada por tico e por teco, todo mundo sabe disso.
Quem administrava as finanças da Prefeitura de Simões Filho do lado era
tico, do outro era teco, do lado era teco, do outro era tico, era quem
administrava as finanças da cidade”, revelou.
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