Pivô de crise, Bebianno encontra Bolsonaro e ganha sobrevida
Apesar da conversa, garantem fontes ouvidas, a situação do ministro ainda é delicada e não está definida
Apesar da conversa, garantem fontes ouvidas, a situação do ministro ainda é delicada e não está definida
Por Visual News Noticias
Opresidente da República, Jair Bolsonaro, e o ministro da Secretaria-Geral, Gustavo Bebianno, conversaram no fim da tarde desta sexta-feira (15), no Palácio do Planalto, de acordo com informações do blog do Gerson Camarotti, no portal G1.
O encontro, de início, teria contado com a participação do vice-presidente Hamilton Mourão e dos também ministros Augusto Heleno, do Gabinete de Segurança Institucional, e Onyx Lorenzoni, da Casa Civil.
Depois, Bolsonaro e Bebianno ficaram a sós. Apesar da reunião, garantem fontes ouvidas no palácio, a situação do ministro ainda é delicada e não está definida. O presidente teria preferido deixar passar o fim de semana para tomar uma decisão sobre sua permanência no cargo.
Ainda conforme o blog, a conversa já vinha sendo solicitada pelo ministro, que defendia um diálogo franco com Bolsonaro.
Mais cedo, Bebianno negou que houvesse uma crise no governo. "Para mim, não tem crise nenhuma", afirmou, ao deixar o Palácio do Planalto para almoçar. Questionado pela reportagem da TV Globo sobre se permaneceria no governo, ele ironizou. “Estou aqui, não estou?”, disse. Depois, completou: “Não sei. Quem é que sabe, né?”.
Laranjas
O ministro está no centro de uma crise envolvendo suspeitas de que o PSL usou candidaturas laranjas, durante as últimas eleições, com o objetivo de conseguir verba pública para a campanha. Desde então, tem sido alvo de críticas por parte de um dos filhos de Bolsonaro, Carlos Bolsonaro.
Na última quarta-feira (13), Carlos chegou a dizer, em uma rede social, que Bebianno mentiu ao afirmar que estava em contato com o presidente, usando como prova um áudio que teria sido enviado pelo pai ao ministro. Bolsonaro, por sua vez, endossou a posição do filho e compartilhou a publicação.
"Não se dá um tiro na nuca do seu próprio soldado. É preciso ter um mínimo de consideração com quem esteve ao lado dele o tempo todo", desabafou Bebianno, depois do episódio, em uma conversa com interlocutores, de acordo com informações do blog do Gerson Camarotti, no portal G1.
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