Mais cedo, nesta quinta, Maduro tomou posse para o segundo mandato como presidente venezuelano, até 2025.
O Poder Legislativo do país rejeita a legitimidade de Maduro, e o Grupo de Lima, do qual o Brasil faz parte, pediu a Maduro que não tomasse posse.
"Tendo em vista que nesta data, 10 de janeiro de 2019, Nicolás Maduro não atendeu às exortações do Grupo de Lima, formuladas na Declaração de 4 de janeiro, e iniciou novo mandato presidencial ilegítimo, o Brasil reafirma seu pleno apoio à Assembleia Nacional, órgão constitucional democraticamente eleito, ao qual neste momento incumbe a autoridade executiva na Venezuela", diz a nota do Itamaraty.
Em um pronunciamento nesta quarta (9), Maduro disse ser alvo de uma tentativa de golpe por parte do Grupo de Lima.
A inflação no país, por exemplo, já ultrapassa 1.000.000% ao ano; milhares de cidadãos do país têm fugido para outras regiões da América do Sul, incluindo o Brasil; e líderes de oposição têm denunciado perseguição por parte do governo Maduro há pelo menos seis anos.