5 coisas que você aprendeu na escola e hoje não são mais verdade
A ciência e a história estão sempre evoluindo. Pena que isso quer dizer que nem tudo que te ensinaram na escola continua valendo.
A ciência e a história estão sempre evoluindo. Pena que isso quer dizer que nem tudo que te ensinaram na escola continua valendo.
Aqui na SUPER, a gente vive falando sobre fatos que você aprendeu ao longo da vida que, por erros de tradução ou simplificações mal feitas, simplesmente não são verdade. Nem sempre a culpa é de alguém: a própria ciência avança e transforma aquilo que conhecemos como fatos, em geral se adequando à realidade complexa em que vivemos.
O site Business Insider reuniu algumas dessas pérolas – e nós selecionamos alguns dos “fatos” que vivem sendo ensinadas errado para te explicar direitinho. (Sentiu falta de algum? Confere se ele não apareceu na nossa última lista: 7 “fatos” científicos que você aprendeu errado na escola
Reino animal (Animalia), vegetal (Plantae) e das bactérias (Monera) eram os “originais” dos livros didáticos. O dos protozoários (Protista) e dos fundos (Fungi) se tornaram adições comuns – mas nem esse apêndice dá conta da classificação mais atualizada dos seres vivos. Costumávamos jogar grande parte dos micro-organismos na mesma caixinha. O problema é que sabemos, hoje, que eles representam a enorme maioria das espécies do planeta. Conhecemos 1,7 milhão delas, já classificadas pela ciência. Mas estima-se que exista um total de 9 milhões de espécies na Terra – e mais de 5 milhões seriam tipos diferentes de micro-organismos.
Hoje, portanto, o número de reinos varia entre 6 e 8. O reino Monera foi dividido em dois: Eubacteria, com os seres monocelulares que chamamos de bactérias, e Archea, composto de microorganismos externamente parecidos com as bactérias, cujos organismos, no entanto, funcionam de forma muito diferente. Alguns deles, inclusive, são capazes de sobreviver em ambientes muito extremos, como gêiseres extremamente ácidos e zonas sem oxigênio.
Animalia, Plantae e Fungi permaneceram iguais. Já o Protista pode ser dividido em até três grupos, dependendo da classificação: Protozoa (protozoários com unicelulares com núcleo organizado), Archezoa (parecidos com protozoários, mas célula não possui mitocôndria) e Chromista (que reúne, principalmente, espécies de algas).
Esse já de cara não parece um fato muito consolidado, né? A verdade é que tudo depende da distância em que você está da Terra. Da Lua, segundo um dos astronautas da Missão Apollo, você só vê uma esfera esbranquiçada, com pontos de azul e no máximo uns sinais de vegetação. Já da subórbita próxima, em que ficam os satélites, dá para enxergar luzes das grandes cidades, represas, aeroportos… Grandes estruturas em geral, especialmente quando estão “destacadas” por uma camada de neve. O mesmo vale para a Muralha da China.
O recordista desta categoria muda com frequência, já que seguimos descobrindo como combinar diferentes compostos (geralmente a pressões altíssimas) para criar materiais mais resistentes. A maioria deles é extremamente raro na natureza, mas pode ser criado em laboratório simulando as condições extremas de surgimento.
É o caso da lonsdaleíta, parecida com o diamante: também é composta de átomos de carbono, mas em outro arranjo geométrico, que a torna 58% mais resistente que ele. Pelo que sabemos do seu comportamento, provavelmente é forjada naturalmente em impactos de asteroides. Outro é o nitrato de boro de wurtzita, que surgiria em erupções vulcânicas muito violentas.
O queridinho dos teste de dureza é o nitreto de boro cúbico. Ele é menos duro que o diamante em temperatura ambiente. Mas pode ter seus átomos reorganizados em laboratório para ganhar ultradureza. Além disso, é mais estável que o diamante em termos de temperatura: aguenta até 2 mil ºC sem perder sua característica resistente. Tente fazer a mesma coisa com o diamante, e vai ver ele virar grafite rapidinho.
De acordo com Richard Trask, arquivista da cidade (que hoje se chama Danvers), a queima de mulheres acusadas de bruxaria não aconteceu em Salém. O vilarejo, que fica em New England, nos EUA, ainda seguia a lei britânica na época, que punia a bruxaria (acusação “guarda-chuva” para qualquer não conformismo feminino à época, vale acrescentar) com enforcamento.
Queimar mulheres vivas foi uma tática mais difundida na Europa Ocidental, por recomendação da Igreja. Olha só, que “alívio”.
A narrativa bíblica e os filmes acabaram influenciando a história, nesse caso – muita gente associa a escravidão do povo de Israel no Egito à construção das pirâmides. Em primeiro lugar, não há menção nenhuma disso na Bíblia. Em segundo lugar, as evidências arqueológicas indicam que os trabalhadores que construíram as pirâmides eram egípcios livres. Alguns arqueólogos e historiadores defendem que esses homens eram subordinados a nobres, para os quais deviam uma parcela do seu tempo de trabalho, de forma similar ao feudalismo. Não seria uma escolha, propriamente dita, ficar carregando blocos de pedra, mas também não seria trabalho forçado sem qualquer remuneração. Na realidade, as evidências apontam para uma função que era até bastante privilegiada. Os trabalhadores tinham sua própria cidade, seu próprio cemitério e uma alimentação quase luxuosa para a época. O trabalho era sim, precário e árduo, mas era feito por gente de status social mais elevado que o de escravos.
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