Em mensagem de celular, Cunha diz que propina 'atrasa, mas não falha'
Relatório da PF aponta esquema de distribuição de pagamentos entre membros do PMDB
Relatório da PF aponta esquema de distribuição de pagamentos entre membros do PMDB
A Polícia Federal produziu uma relatório a partir de mensagens obtidas no celular do deputado cassado Eduardo Cunha (PMDB-RJ). As conversas revelam esquemas de pagamento de propina para integrantes de seu partido.
Em uma das conversas, de 2012, o o ex-presidente da Câmara Henrique Eduardo Alves (PMDB-RN) agradece um repasse. “Chegou! Valeu. Agradeça lá”, diz ele, sobre o pagamento indevido. Cunha responde: “Claro, não tinha dúvidas. Aqui se atrasa, mas não falha”.
De acordo com o jornal O Globo, o celular de Cunha foi foi apreendido pela PF em buscas feitas em dezembro de 2015. O relatório foi concluído em dezembro do ano passado e enviado ao Supremo Tribunal Federal (STF). O sigilo do documento foi retirado somente agora.
O relatório mostra, ainda, que Cunha orientava aliados a a votarem medidas provisórias de acordo com seus interesses e influenciava a nomeação de cargos públicos.
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